Semana passada teve show dos backstreet Boys na minha
cidade. E, de repente, vi minha time line inundada de fotos sobre ele. Eu não
cheguei a ser fã, porque ainda era criança quando eles saíram do auge, mas de
repente bateu uma invejinha e pensei em como queria ir num show da Britney.
Deu aquela vontade de ser pré-adolescente novamente e gritar
o nome dos meus ídolos (com uma faixa ridícula cheia de glitter na cabeça)
enquanto faria aquelas coreografias no meio da multidão.
Porque eu nunca fiz esse tipo de coisa quando era mais
jovem, morria de vergonha.
Eu fui uma adolescente roqueira, gostar de pop era uma
heresia. Mas eu gostava.
Então era assim, eu ia fingindo que desprezava tudo que
parecia simplesmente feliz ou bobo demais.
Uma das melhores coisas de ser adulta é que esses guilty
pleasures deixam de te fazer sentir culpada, fica até engraçado, e ainda te
fazem perceber que não era nada demais comparados com os seus novos segredos.
Aqui vai o meu top coisas das quais me envergonhava de
gostar do passado:
Filmes da Disney Chanel
Todo mundo do meu grupo achava a coisa mais estúpida do
mundo (ou mais alguém estava fingindo
como eu?). Eu amava a Gabriela, o Troy e principalmente a Sharpay. Sério. Fui
ao cinema escondida ver High School Musical 3. E chorei como se não houvesse
amanhã no final. Mas tudo bem porque depois veio mais aquele incrível filme
Camp Rock, que me conquistou também
Novela Mexicana
Por que afinal eu tinha vergonha disso? Quem não ama a
usurpadora ou qualquer Maria que a Thalía faça? Até hoje, considero o Fernando
Colunga um dos homens mais gatos do mundo. Mas, naquela época, elas eram meio
regularizadas e não levadas a sério (pera, acho que é um pouco assim hoje em
dia também...).
Aquele menino que todas gostavam
Sim, eu também já tive uma queda pelo popularzinho. Mas na minha cabeça,
aquilo era tão fútil e previsível que me fazia ficar brava comigo mesma. Ele
era alto, bonitão, do time de vôlei da escola, sempre tinha um bando de garotas
em volta e ainda que nunca tenhamos conversado, eu consegui sentir alguma coisa
pelo infeliz. Mas esse era um segredo guardado a sete Chaves.
Tererês, borboletas e presilhas coloridas
É legal quando você é criança e tal, mas eu continuava achando
lindo. Então eu comprava esse monte de acessórios e nunca tinha coragem de
usar, no final, acabei doando todos para as minhas primas, mas sei lá, acho que
teria sido divertido apenas uma vez ter enchido meu cabelo de tererês e saído
assim para fora da porta do meu quarto.
Britney
Sim, eu adorava Britney, mas nunca tive coragem de assumir.
Pior, eu vivia em negação para mim mesma. Até, já no final da adolescência,
arranjar um amigo gay que me fez sair do casulo e cantar Gimme More como se não
houvesse amanhã. Foi bem nessa época que ela estava ressurgindo das cinzas, e
tenho que dizer, que foi emocionante, dessa vez como fã assumida, vê-la
voltando com tudo.
Aquele menino que ninguém gostava
Porque também já foi o contrário. Sabe aquele garoto zoado?
Aquele que menina nenhuma está afim e que todas evitam. Aqueles que suas amigas
dizem com aquela voz enjoadinha “Mas ele é feio demais para você...”. Sim,
também, já estive afim de um desse.
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