Sinopse: “Após
a trágica e inesperada morte do seu pai, Ella (Lily James) fica à mercê da sua
terrível madrasta, Lady Tremaine (Cate Blanchett), e suas filhas Anastasia e
Drisella. A jovem ganha o apelido de Cinderela e é obrigada a trabalhar como
empregada na sua própria casa, mas continua otimista com a vida. Passeando na
floresta, ela se encanta por um corajoso estranho (Richard Madden), sem
desconfiar que ele é o príncipe do castelo. Cinderela recebe um convite para o
grande baile e acredita que pode voltar a encontrar sua alma gêmea, mas seus
planos vão por água abaixo quando a madrasta má rasga seu vestido. Agora, será
preciso uma fada madrinha (Helena Bonham Carter) para mudar o seu destino...”
Ok, sei que
faz tempo que esse filme lançou, mas só o vi agora.
Por quê?
Porque eu
nunca gostei de Cinderela.
Simples
assim, nunca gostei dessas princesas submissas e comem o pão que o diabo
amassou e no fim são salvas por outra pessoa. Como se o final feliz não
dependesse dela.
Eu gostava
da Bela, da Mulan ou mesmo da Mégara, essas personagens que dizem “não” e tomam
iniciativa. Então Cinderela, que se deixou abusar pela madrasta e viveu como uma
serva na própria casa, realmente, nunca me cativou.
Mas eu
gostei desse filme. Provavelmente o mérito foi do carisma da atriz, que mesmo
em seus momentos de servidão, nunca me pareceu tão doce e conformada como se
pressupõe que Cinderela deveria ser.
Foi
realmente tocante o início do filme, quando conhecemos a mãe de cinderela e,
essa introdução foi necessária para entendermos o porquê de esta personagem ser
gentil como é.
A madrasta,
interpretada pela Cate Blanchett é brilhante, longe de ser caricata, ela
consegue nos revoltar e envolver ao mesmo tempo. Não vou falar das irmãs,
porque não achei relevante.
E mesmo o
envolvimento entre Ella e o Príncipe não ficou forçado, como sempre achei que
fosse. Sim, aprendemos com Elsa que não devemos casar com um homem que acabamos
de conhecer, mas neste caso, ficou natural, pois cada um realmente era o que o
outro precisava.
O filme é
rápido, sem nos dar tempo para o sentimento de revolta nos contaminar cada vez
que Ella se dá mal. Logo que algo ruim acontece, aparece outra situação que nos
dá esperança e impulsiona a continuar assistindo.
A história
básica, todos já conhecem (spoiler):
- Ella tinha
uma família feliz
- A mãe
morre
- O pai casa
novamente com a madrasta má (que tem duas filhas)
- O pai morre
- A madrasta
fica realmente má
- A Ella
vira serva
- Conhece o príncipe
- Vai para o
baile
- Cinderela
e o príncipe se apaixonam
- Ela tem
que fugir a meia noite e deixa um sapato
- O príncipe
sai calçando o sapato em todas as mulheres até achar Cinderela
- Se casam e
são felizes para sempre.
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