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Blá, blá, blá, eu sou um santo, blá, blá, bla´...


Aquelas que se você faz um comentário negativo, ela já te lança aquele olhar de compaixão e diz que você não devia pensar essas coisas, ou quando ainda sorri e diz coisas como: “Tem tanta coisa boa na vida e você se preocupa com isso?”, ou clássico “Uma menina tão bonita, não devia dizer essas coisas...” (não que eu já tenha ouvido esse último de alguma pessoa com menos de 40 anos...).

Uma das grandes causas que eu abraço na vida é “Liberdade ao Desgostar”, não que eu ache que devemos seguir nossos instintos e começar a matar ou cometer qualquer outro crime por aí, sabe, o ódio é um sentimento, por isso não é errado. É natural não gostar de alguma coisa, isso não te faz uma pessoa ruim, o problema é a atitude que você tem com relação a isso.

Lógico que há desgostos que eu condeno, como esses preconceitos idiotas, como raciais, sociais ou sexuais, mas estou falando daquelas coisinhas corriqueiras, como aquela piriquete idiota que fica cavalgando em qualquer cara por aí, ou aquela pessoa dramática que vive de bico, ou aquele cara bonitinho que não faz nada de bom, mas mesmo assim leva fama. Qual o problema de se sentir incomodada com certas existências?

E sabe o que acho pior? É que eu tenho certeza que ninguém é assim, esses discursinhos amavelmente moralistas não vêm de pessoas tão impecáveis como tentam parecer. E mesmo que fossem, a vida é de cada um, os sentimentos pertencem apenas às pessoas que o sentem, ninguém tem nada a ver com isso.

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