A mocinha ainda mais deslocada e mocinho não mais tão perfeito
Uma vez, eu fiz um post sobre o livro “Para sempre”, da série “Os imortais”. Falei sobre a mocinha, (Ever), e do quanto ela tinha atitude.
Nesse segundo livro, novamente, ela foi até mais esperta do que eu seria em algumas partes.
Ela “teve” a opção de salvar sua família, de voltar no tempo, impedir que eles morressem, que a sua vida mudasse. Mas para isso, ela também abriria mão do amado Damen, o bonitão imortal que a transformou em imortal.
Entre concertar um erro do passado (salvando assim sua família e retomando a vida que tinha antes) ou ficar com o seu amor, o que fazer?
Diferente da maioria das mocinhas, ela escolhe a primeira opção! Claro, é o correto a fazer, é o que eu faria!
Quer, dizer, não é correto por que EU faria, só que é a opção racional. Além de que, se ela voltasse ao passado e impedisse a morte de seus pais, ela não teria sofrido horrores (e essa menina sofreu!) e também NÃO teria conhecido o Damen. Simples assim. Indolor.
Bem, não deu certo de qualquer modo, mas esse não é o ponto principal.
A sinopse do livro é a seguinte:
“Ever é agora uma imortal. Iniciada nesse mundo desconhecido e sedutor por seu eterno amado, Damen, está empenhada em conhecer e dominar suas novas habilidades, mas algo terrível começa a acontecer. Acometido por uma doença misteriosa que ameaça, inclusive, sua memória, Damen não percebe que seus poderes se estão esvaindo – enquanto Ever se sente cada vez mais forte.
Desesperada para salvá-lo, ela viaja até a dimensão mística de Summerland, onde não apenas toma conhecimento da misteriosa história de Damen, brutal e torturante, mas também tem acesso aos segredos que regem o Tempo.
Com a lua azul que se aproxima, anunciando uma oportunidade única de se projetar para o passado ou para o futuro, Ever é forçada a decidir entre voltar no tempo e impedir o acidente que tirou a vida de toda a sua família ou ficar no presente e salvar Damen, que parece definhar a cada dia.”
Pois, é, no livro, Damen simplesmente se esquece do amor que tinha pela Ever, mas ao envés de virar uma zumbi depressiva, ela percebe que algo está errado. Mesmo com tudo contra ela, ela persiste e confia em sua intuição.
Ela não se deixa enganar pela beleza do vilão, Roman, e nunca cede, independente do quão charmoso ele possa ser (mas não para mim, não curto caras muito simpáticos e/ou sociaveis). Sem precisar de proteção ou depender de alguém (apesar de ter tido uma ajuda de uma astróloga), ela resolve todo o mistério e confirma sua suspeita sobre Roman.
Até aí tudo bem, ela foi esperta, e avançou mais do que eu teria feito no lugar dela (provavelmente, eu teria desistido bem antes).
O que me chocou foi o seguinte, no final, quando o Damen está morrendo, a idiota confia no vilão e ferra tudo!
Ela acredita que ele pode curar o Damen, e faz o que ele pede, provocando assim...
ABSTINÊNCIA SEXUAL ETERNA!
É mais ou menos assim: Damen foi curado, mas eles não podem trocar fluidos corporais porque seus DNA não podem se misturar, se não, o bonitão morre! Sem abraços, sem beijos e muito menos sexo.
Ao final, Roman diz que ele pode ter uma cura para a “maldição”, mas o maldito desaparece!
Espero sinceramente que o próximo livro mostre que eu estou errada e que tudo tenha tido um propósito!
E principalmente, que a história tenha um final feliz!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Cara Niki.. eu posso dizer, com toda certeza, que adoro suas resenhas de livros: você não dá um simples spoiler.. você se empolga em compartilhar as melhores partes.. e acaba contando o livro todo! Eu achei INCRÍVEL, hahaha!
-
Li sua resenha do livro Para Sempre também, e estou tentada a lê-los em um futuro próximo. Eu só acho que não terei tantas surpresas em Lua Azul já que você disse o desfecho de tudo - não que eu me incomode com isso, rs. Na verdade, eu tenho o hábito de ler algumas partes do capítulo final de qualquer livro antes de começar a acompanhar a história. Eu não entendo nada, mas pelo menos incentiva minha curiosidade.
-
Ah, tbm concordo com você em relação a Crepúsculo: Edward Cullen, com suas descrições de beleza e endeusamento acabam camuflando seus defeitos - que não são poucos. Mesmo assim.. não deixamos de suspirar em suas cenas românticas :)
Postar um comentário