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Sorry, I no ablo nada very good, amore


Inglês.
Pois é, o tão essencial inglês.
Comecei o curso.
Ou melhor, re-re-recomecei.
É a terceira vez que começo um curso de Inglês. Sempre adiei isso e fiz um monte de outros cursos (cursos de Comunicação, Gestão Empresarial, Informática, Violino, Tear (isso mesmo, TEAR),...). Acontecia que eu nunca tinha muito saco para isso (apesar de Português sempre ter sido minha matéria favorita), não achava ser tão útil e tinha muito mais com o que ocupar o meu tempo.
Desde criança, estava decidida a ser psicóloga, mas um mês antes do vestibular, decidi que não queria isso para a minha vida (o dia inteiro aguentando gente complexada? Não, obrigada...). Então, num insight, veio Hotelaria à minha cabeça.
Passei na facu, comecei as aulas, e... percebi que o Inglês é fundamental nessa área.
Agora aqui estou eu, correndo atrás do prejuízo, todo sábado das 12:h as 14:h.
Ah, como eu queria voltar no tempo! Quer dizer, que hoteleira precisa saber “tear” na vida??

Não sei o que eu vejo, mas eu vejo

Ele não faz o meu tipo, ele é velho, até meio brega, só de falar que protagonizou novela mexicana já dá uma broxada na gente, se falar então que foi par da Thalia, o pessoal passa longe...
Mas o que eu posso fazer?
Acho o Fernando Colunga um gato!!

Vergonha de mim mesma



Sabe comé... Tá chegando a copa...

Detesto futebol. Tenho até um discurso pronto dizendo porque abomino futebol. Prefiro arrumar a casa (ODEIO isso) a assistir uma partida de futebol.
Ir num estádio tipo Maracanã ou Parque Antártica é um de meus pesadelos. Um dos pré-requisitos que eu busco num namorado é que ele não seja curta muito futebol (difícil, eu sei, mas eu não assisto novela (não as brasileiras) nem programa de fofoca, seria uma troca justa).
Acho uma uma sacanagem os jogadores terem salários tão altos. Me revolto com a alienação das pessoas que não conseguem perceber o quanto o mundo está decaindo à sua volta. E pra piorar ainda tem toda a corrupção envolvida nas negociações.

Mas...

Eu sei, é vergonhoso...

É frustrante...


Mas quando chega a COPA...!

Alguma coisa muda em meu interior, que faz eu acordar a hora que for preciso para ver uma partida do Brasil, que me faz gritar a cada gol da seleção e chingar o juiz com palavras que nunca sairiam da minha boca normalmente. Eu vibro, eu torço, me emociono e de fato, me sinto brasileira.

Não dá para controlar!!

shhhhh... É segredo...


Não é segredo para ninguém que gosto de yaoi.
Para os que não sabem, yaoi é como são chamados no Brasil os mangás/animes japonese com romances entre homens. No Japão, o gênero é mais conhecido como BL (Boy's Love), há várias ramificações do gênero, como o Shonen-ai, que vai desde uma amizade “suspeita a um namorinho discreto, o Yaoi, que tem umas insinuações de sexo, mas nada explícito, o Lemon, que é o desenho do sexo em si, o Hard Yaoi, que é o muito, mas muito explícito mesmo, com cenas mais “fortes”, e assim por diante.
Nunca tive problemas com isso, nunca enxerguei os homos de maneira diferente dos héteros (se fosse um casalzinho de meninos então, eu achava a coisa mais fofa!!) e nunca escondi.
Mas as vezes eu entro em sites de yaoi, seja de mangás, fanfics ou animes e vejo todos usando apelidos e agindo como se aquela fosse uma pessoa diferente de si mesma. Muitas garotas falam que é um segredo da família e amigos o fato de gostarem de ver meninos se pegando ou mesmo de apoiarem isso.
Eu nunca tive essas coisas, sempre fui muito sincera e verdadeira a mim mesma (as vezes, nem tanto aos outros, mas a mim, sim).
A primeira vez que a minha família soube da “peculiaridade”, foi quando eu estava vendo uma cena de Gravitation (anime yaoi) em casa e minha mãe se sentou ao meu lado bem na hora do beijo entre os caras.
Fiquei meio sem jeito e aproveitando que o cabelo de um era roxo, disse:
“É uma menina...”
“Com essa voz?”, ela perguntou, “Achei que fosse um menino.”
Olhei pra ela e séria disse:
“Na verdade é um menino sim, eles são namorados, o Shuichi é vocalista de uma banda e o Yuki é escritor, eles...”
Nisso eu contei um resumo do anime e minha mãe encarou até com naturalidade.
Com a minha avó foi parecido.
Certa vez, depois da escola, fui à casa dela.
Contei à ela toda empolgada que tinha escrito uma história e um monte de gente leu.
Ela ficou toda feliz, aí eu disse que era gay.
Ela apenas riu e achou engraçado.
Por sorte, minha família (pelo menos as mulheres), é muito aberta (tirando os religiosos). Mas se não fosse, também não faria muita diferença, eu sou independente e não gosto de seguir ordens.


Mas o que eu acho idiota é isso das pessoas esconderem seus gostos preocupadas com o que os outros pensem. Claro que eu também já fiz isso, eu era roqueira, usava só preto, curtia bandas macabras, andava com roqueiros (já tive até uma fase gótica), mas nessa época eu morria de insegurança de dizer que também gostava de Spice Girs! Agora eu sou ma mulher que gosta de yaoi, tem seus dias de heavy metal no fone, dança Britney no quarto, assiste romances adolescente, morre de medo de filmes de terror (antes eu não admitia isso e sempre sofria no cinema).
Dava pra fazer uma lista de coisa excêntricas e controvérsias sobre mim que ninguém precisa saber, mas tudo faz parte.
Um cara não tem que ser homofóbico para ser másculo! E uma mulher não vai virar lésbica por que fala com uma!
Então eu continuo gostando de yaoi e ponto!